domingo, 3 de outubro de 2010

TEMPLOS DE UMBANDA

Queridos amigos que visitam este blog, sejam sempre bem-vindos.

Como livres pensadores, respeitamos a todos seres humanos e a todos os credos, pois é livre o direito de escolher o caminho que nos conduz à Deus, Nosso Divino Pai.
No entanto, como respeitamos a todos, nos reservamos o direito também de expressar nossa opinião e entendimento.

A Bondade Divina nos proporciona o livre arbítrio para que sigamos o caminho desejado de experimentação nesta que podemos chamar de segunda via evolutiva, expressa no que denomina-se universo astral ou astrofísico (a primeira compreende o cosmo espiritual ou morada dos puros espíritos).

Para que não fiquemos "perdidos" pelos tantos caminhos a seguir, a Bondade Divina permite que seres espirituais puros, de alta hierarquia (vamos chamá-los de Mestres Ascensos),venham até nós para prestar proteção e orientação a cada momento, mas desde que assim solicitemos.

Esses Emissários Divinos jamais se cansam de estar conosco, sejam quais forem nossas crenças ou devoções. Para os católicos, são os santos. Para os evangélicos, são os apóstolos e profetas. Idêntico entendimento para os islâmicos. E não seria diferente para os espíritas e umbandistas.

Para estes últimos, contudo, na intenção de facilitar o entendimento e a aproximação dos fiéis, esses Emissários Divinos são conhecidos por orixás (Senhores da Luz, no nhengatu, a língua tupi-guarani).
E para nos trazerem as mensagens desses Mestres da Luz, seres portadores da Luz e do Amor Divinos se utilizam de roupagens astrais que os identifiquem como crianças, caboclos e pais velhos. Nada mais adequado para mostrar a passagem do tempo em nossas vidas.

As crianças são a expressão da alegria e o entendimento de que está chegando à vida física. Os caboclos se identificam como os seres humanos na idade adulta. Os pais velhos são a legítima representação daqueles seres humanos com avançada idade, ocasião em que a vida muito lhes ensinou e os capacitam a nos auxiliar com toda sua experiência e saber.

Assim resumindo, temos as crianças nos trazendo alegria e amor. Os caboclos nos trazem a fortaleza, a simplicidade e o firme propósito de uma vida de retidão. Os pais velhos, com sua bagagem conquistada no decorrer de suas várias existências, nos trazem através de sua humildade tudo que precisamos aprender para vivenciar a sabedoria que deles podemos obter.

Sabemos que a infinita diversidade das humanas criaturas as conduz a variados graus de entendimento dos verdadeiros valores da vida, valores que Jesus, o Mestre Amado, nos deixou.

A Umbanda, que abriga essa infinita variedade de entendimentos, permite, de acordo com cada grau de compreensão, que diferentes choupanas, tendas ou terreiros recebam a todos nós, filhos queridos, para que prossigamos nossas vidas com paz e amor em nossos corações.

Vamos citar dois templos de umbanda, que conhecemos, onde predominam essa paz e o amor a que nos referimos.

O primeiro deles é o Templo de Umbanda da Cabocla Muyana e Pai Joaquim de Angola, situado na Rua Dr. Sérgio Jabour Maluf, 92, Jardim Lídia, Zona Sul de São Paulo.
(Clique neste link para melhor localização).

(Foto parcial do Templo de Umbanda Cabocla Muyana e Pai Joaquim de Angola)

Fundado em novembro de 2007 tem como dirigente (yalorixá) a irmã de fé Sonia Maria Alves Apolinário e seu esposo Hélio Mendonça como alabê (ogã principal de atabaques) e Dona Armanda (mãe da Sonia) como italoyá.
Os ritos públicos acontecem às 4as. feiras e aos sábados a partir das 19h30.


O segundo, é o Templo de Umbanda Choupana do Caboclo Meia Lua e do Caboclo Beira Mar, localizado na Rua Leão XIII, 185, bairro de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo.
(Clique neste link para melhor localização)

(Foto parcial do Templo de Umbanda Choupana do Caboclo Meia Lua e do Caboclo Beira Mar)

Sob direção de Edison Cardoso de Oliveira, homem de fé como poucos que já tivemos a oportunidade de conhecer, esse templo está instalado já há 34 anos.
Caso haja interesse dos leitores, visitem o site abaixo. Vejam também no site o calendário de atendimento público.


Embora se trate de dois templos que se dedicam à Umbanda com seriedade de propósitos, o desenvolvimento de seus ritos apresenta algumas diferenças. No entanto, ambos são válidos e dignos de todo respeito e credibilidade.

O primeiro pratica os ritos de Umbanda de primeiro ciclo, também conhecida como Umbanda Popular. Esse é o rito praticado na quase totalidade das choupanas ou templos de Umbanda.
Muitos fiéis necessitam da visualização de imagens, adereços e vestimentas caracterizando a vibração da entidade incorporante, geralmente com utilização de atabaques (ilús) em suas giras.

O segundo pratica a Umbanda de segundo ciclo, onde não há vestimentas caracterizando as respectivas entidades. Os médiuns trajam túnicas brancas e guias de trabalho segundo suas vibrações espirituais. Não há utilização de atabaques nos ritos públicos.

Destaque-se, contudo, que ambos os dirigentes são pessoas sérias, dedicando-se com amor à Sagrada Umbanda, praticando a caridade e oferecendo o ponto-socorro espiritual a todos os fiéis e simpatizantes que recorrem a seus Templos.
São, portanto, merecedores de muito respeito pelo maravilhoso trabalho que desenvolvem.

A ambos os dirigentes, nossos votos de que Oxalá os abençoe hoje e sempre.